quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Homilia (resumo) do VI Domingo do Tempo Comum

 Domingo VI do tempo Comum

1 leitura: JeremiasUma vez que Deus actua pessoalmente na história da humanidade, em vista da sua salvação, o Povo de Deus deve pôr toda a sua confiança no Senhor.

2 leitura: 1 CorAlguns cristãos de Corinto, apesar de acreditarem na ressurreição do Senhor Jesus, influenciados pelas ideias dos saduceus e dos filósofos gregos, que não acreditavam na imortalidade da alma e na sobrevivência dos espíritos, negavam a ressurreição dos corpos.

3. Evangelho: Bem-aventuranças.

Resumo da Homilia – V Domingo do Tempo Comum – ano C 13 de Fev. 2022

 Caríssimos irmãos,

Não poderemos ser cristãos e amar a Deus, que criou tudo o que existe no céu e na terra, se não tivermos uma ideia correcta de Deus… Infelizmente, no nosso mundo, o ateísmo fez naufragar na fé muitos baptizados… Importa conhecer a nossa identidade cristã

Para haver progresso em qualquer sector da sociedade humana é necessário três coisas:        Primeiro conhecer a verdade, 2º compreendê-la; 3º pô-la em prática. Ora, Jesus é a “Verdade, o Caminho e a Vida”. O verdeiro discípulo de Jesus é aquele que O escuta como o seu único Mestre, guarda a Sua palavra na sua mente e no seu coração e procura com alegria e dedicação conformar a sua vida a Jesus, à sua doutrina e exemplo.         Perguntemos: Que tempo é que dedico a escutar Jesus? (A Bíblia, sobretudo o novo Testamento e a estudar o catecismo da Igreja católica?)

Vivemos numa “torre de Babel” de palavras… Ora, se escutamos sobretudo os descrentes ou os novos pagãos, também nos tornaremos pagãos.

        Hoje muita gente vive desencantada, abatida e sem rumo? Porquê?...                            Só Deus conhece verdadeiramente o nosso coração. Ele é o caminho, a verdade e a vida, só ele é a fonte da fé, esperança e da caridade.  Só Jesus é a luz…

A nossa alma tem sede e fome de verdade e de bem (A inteligência é atraída pela verdade e a vontade pelo bem… Se não damos o bem às pessoas, mas só o medo (Veja-se o conteúdo dos telejornais…), não há gosto pela vida, mas depressão, náusea e confusão…                  “Bendito quem confia no Senhor e põe no Senhor a sua esperança. É como a árvore plantada à beira da água”(Jer 17, 5-8).

 

O Evangelho fala-nos das bem-aventuranças. Estas não substituem os 10 Mandamentos, mas aprofundam o seu significado; são valores que os discípulos de Jesus devem viver; são a expressão mais profunda de que o cristão coloca a sua confiança em Deus e não na “carne”. São também resposta à sede de felicidade do ser humano. As 8 bem-aventuranças que São Mateus apresenta oferece-as São Lucas resumidas em quatro, mas acompanhadas de quatro antíteses. Podemos dizer, com Santo Ambrósio, que as oito de Mateus estão compreendidas nas quatro de Lucas e estas são mais diretas e incisivas.                “O melhor exemplo de pobreza sempre foram esses pais e essas mães de família numerosa e pobre que se desfazem pelos seus filhos e que, com o seu esforço e constância – muitas vezes sem dizer que passam necessidade – mantêm os seus, criando um lar alegre em que todos aprendem a amar, a servir e a trabalhar” (S. José Maria Escrivá).                                                                                                                                       Os “ais!” do Evangelho. Com estas 4 exclamações condena o Senhor: a avareza e a apego aos bens deste mundo; a gula e o excessivo cuidado do corpo; a falsa alegria e a procura de satisfação em tudo; a busca da glória humana e dos aplausos deste mundo. São quatro tipos de vícios muito comuns neste mundo, diante dos quais o cristão deve estar vigilante para não se deixar arrastar por eles.      Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo…

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